Do Serviço Noticioso Um Mundo A Ganhar (SNUMAG) de 28 de dezembro de 2017, aworldtowinns.co.uk

“O Regime de Trump e Pence é um regime fascista. Isto não é nem um insulto nem um exagero, é o que ele é. Pelo futuro da humanidade e do planeta, nós, o povo, temos de expulsar este regime.”

O seguinte texto é o discurso de abertura feito nas reuniões de massas da organização Recusar o Fascismo em vários pontos dos Estados Unidos. Está a ser reproduzido e distribuído pelo SNUMAG devido à sua importância, por resumir a situação crítica nos Estados Unidos na batalha para expulsar o regime fascista de Trump e Pence e devido às lições que fornece às lutas em muitos outros lugares que enfrentam desafios semelhantes.

“O Regime de Trump e Pence é um regime fascista.
Isto não é nem um insulto nem um exagero, é o que ele é.
Pelo futuro da humanidade e do planeta,
nós, o povo, temos de expulsar este regime.”

A RefuseFascism.org [Recusar o Fascismo] foi formada há um ano, um mês antes da tomada de posse de Trump. As frases acima foram o que então dissemos. Cada dia de agonia e fúria desde então tem confirmado esta mensagem e esta missão básicas.

O Gabinete Nacional da RefuseFascism.org preparou este discurso para iniciar uma discussão sobre o que a nossa organização se propôs fazer, e por quê; para entrarmos no que conseguimos e no que não conseguimos fazer, e por quê; e finalmente no que precisamos fazer agora. Depois de discutirmos este discurso, haverá dois curtos discursos, seguidos de discussões que aprofundam mais o que propomos para as próximas 6 semanas.

No momento em que nos reunimos hoje, comunidades imigrantes em todo o país estão a viver o terror de terem as famílias e as vidas delas destroçadas. As detenções de imigrantes aumentaram 43% este ano. A Proibição de Viajar imposta por Trump está em vigor.

Os incêndios alastram na Califórnia, devido à quase ausência de chuva este ano. Três furacões devastadores atingiram os Estados Unidos em 2017, e Donald Trump, com a arrogância de um senhor colonial racista, lançou rolos de papel às pessoas em Porto Rico. Hoje, meses depois, a maior parte da ilha continua sem eletricidade. Perante isto e a esmagadora evidência científica do aquecimento global, o Regime de Trump e Pence rasgou todos os regulamentos de proteção ambiental em que conseguiram pôr as suas mãos imundas, incluindo o abandono do acordo ambiental de Paris que, por muito fraco que seja, é o único acordo internacional para reduzir o aquecimento global.

Donald Trump tem intensificado o perigo de uma catastrófica guerra nuclear – ao ameaçar uma chuva de “fogo e fúria” e “destruir totalmente” a Coreia do Norte. Há um ano, o Apelo à Ação da Recusar o Fascismo também dizia que “Trump tem o dedo no gatilho nuclear, pelo que o Regime de Trump e Pence é mais perigoso para o mundo que o próprio Hitler.” Isto também era verdade então e, sinistramente, ainda é mais verdade hoje.

O nosso Apelo à Ação fundador também reconhecia que “o fascismo tem um rumo e um impulso. A dissensão é criminalizada peça a peça. A verdade é atacada. Grupo atrás de grupo são diabolizados e visados numa trajetória que conduz a horrores reais. Tudo isto já começou sob o regime de Trump. A história tem mostrado que o fascismo tem de ser parado antes que seja demasiado tarde.”

Não será que isto continua a ser verdade?

Em agosto passado, reconhecendo que milhões de pessoas sentem no seu íntimo que Este Pesadelo Tem De Acabar, a Recusar o Fascismo convocou manifestações e concentrações de protesto a nível nacional para 4 de novembro que INICIARIAM um processo em que as pessoas continuariam a protestar de maneiras diferentes todos os dias, fazendo crescer e construindo o movimento, para que os milhares de pessoas que saíram às ruas a 4 de novembro atraíssem e incorporassem dezenas de milhares, e depois centenas de milhares, que acabariam por se converter em milhões de pessoas – decididas a não parar até se concretizar a exigência: O Regime de Trump e Pence Tem De Se Ir EMBORA!

Baseámos o nosso apelo na realidade de que a situação era (e continua a ser) tão extrema, tão grave – com dezenas de milhões de pessoas neste país angustiadas pelo grave perigo que o Regime de Trump e Pence coloca às vidas nos Estados Unidos e em todo o mundo –, que era possível, e continua a ser possível, que as pessoas reorganizem as vidas delas e se ergam para agir com determinação para protestarem dia após dia e noite após noite. Porque só protestando de uma maneira proporcional à ameaça iminente do fascismo pode fazê-lo parar.

A 4 de novembro, quatro mil pessoas saíram às ruas em mais de 20 cidades, fazendo-o face às ameaças fascistas propagadas na comunicação social e na internet. Em três cidades, as nossas manifestações enfrentaram vis fascistas armados que lá foram ameaçar e possivelmente causar danos aos que ousaram manifestar-se com a Recusar o Fascismo.

O 4 de Novembro foi um importante mensageiro do que é necessário: um dia inspirador, a mais importante manifestação para exigir que todo o Regime de Trump e Pence seja removido do poder. A coragem, a convicção e a determinação deste protesto devem dar esperança a todas as pessoas com consciência. Mas o 4 de Novembro não lançou o movimento de contínuos e crescentes protestos não violentos de massas. Isto era, e continua a ser, urgentemente necessário se a humanidade quiser parar a consolidação do fascismo na mais poderosa superpotência do mundo.

O número de pessoas simplesmente não foi o suficiente. Houve demasiadamente poucas vozes de consciência proeminentes – pessoas com uma plataforma para se fazerem ouvir e que sejam ouvidas por milhões de pessoas. Não houve uma representação nas ruas de suficientes organizações das que têm estado a lutar contra os diferentes ataques do Regime de Trump e Pence. No 4 de Novembro, houve muitos estudantes envolvidos, mas as escolas e as universidades não saíram às ruas em massa.

Desde a fundação da Recusar o Fascismo que dissemos que só se as pessoas saíssem às ruas com coragem e convicção, agindo fora do quadro dos processos políticos normais nos Estados Unidos – as eleições, as audições, etc. –, se poderia pôr fim ao que é uma situação altamente anormal – um regime fascista que está a triturar as normas e a reconfigurar a sociedade e o governo. Sob o lema de Fazer Com Que os Estados Unidos Voltem a Ter Grandeza, o Regime de Trump e Pence está a forjar um fascismo norte-americano: o Destino Manifesto e o excecionalismo norte-americano, um fascismo envolto na Bíblia interpretada literalmente e na bandeira norte-americana, saturado com racismo, misoginia e xenofobia. O Apelo à Ação da Recusar o Fascismo diz que o fascismo é mais que uma “combinação grosseira de horrendas políticas reacionárias [e que] o que é crucial entender é que, uma vez no poder, o fascismo essencialmente elimina os direitos democráticos tradicionais.” A certo momento, que pode chegar mais cedo do que a maioria das pessoas reconhece, pode ser demasiado tarde para o parar – com a dissensão bloqueada e uma população acomodada à nova norma do fascismo.

A Recusar o Fascismo reconheceu que, para parar este monstro implacável, todo o regime deve ser expulso. Com Trump como mestre-de-cerimónias demagógico e Pence como fascista cristão de inspiração medieval ao lado dele, eles agregaram uma vil camarilha que controla e está a reconfigurar todos os setores do poder executivo. O Partido Republicano fascista controla o Congresso e dois terços dos governos estaduais e está a encher os tribunais. Eles estão a triturar as normas da verdade, da ciência, da separação de poderes e da separação entre igreja e estado, e mais e pior, tudo isto sem nenhuma oposição séria da liderança do Partido Democrata. Mesmo depois de milhões de pessoas terem assinado uma petição a pedir a destituição de Trump, mesmo depois de um senador republicano que está prestes a sair do Congresso ter dito que Trump pôs o país a caminho da III Guerra Mundial, a liderança democrata disse: a destituição não está em cima da mesa – nem agora, nem sequer depois das eleições de 2018.

A Recusar o Fascismo tem declarado que só a ação determinada das massas populares tem o potencial para parar isto. É necessário fazê-lo através, em última instância, da participação de centenas de milhares e milhões de pessoas em protestos de massas dia após dia, do seu crescimento em número e determinação, com o objetivo de criar uma crise política a nível nacional tal que, como diz a Convocatória do 4 de Novembro, “todas as forças e fações na estrutura do poder serão forçadas a responder à nossa exigência. As fissuras e divisões entre os poderosos, já evidentes hoje, irão aguçar-se e expandir-se. E, à medida que atraímos cada vez mais pessoas a se porem de pé, (...) tudo isto pode conduzir a uma situação em que este regime ilegítimo seja removido do poder.”

Não conseguimos iniciar isto a 4 de novembro. Esta é a missão que continua por se concretizar. Então, aprofundemos isto.

Não temos de aprofundar isto só para nós... nem a sós, mas como parte integral da luta para expulsar este regime. Devemos de enfrentar direta e honestamente a necessidade que pesa sobre a humanidade e juntos abrirmos o caminho para avançar. Fazemo-lo porque “Em nome da humanidade, RECUSAMO-NOS a aceitar uns Estados Unidos fascistas.”

Vendo o panorama mais geral e tendo uma visão mais ampla do que aconteceu e do que não aconteceu a 4 de novembro, vê-se que as pessoas não tomaram as ruas em grande número nem com a determinação de ficarem nas ruas para expulsar o regime porque estão acostumadas a um certo estilo de vida, a uma estabilidade que vem de viverem num país que não vê uma guerra no seu próprio território há 160 anos nem nenhuma grande convulsão há mais de meio século.

A realidade que enfrentamos é que a maioria das pessoas nas classes médias, que foram as mais vocais na angústia e na indignação contra o regime, têm um estilo de vida que, por enquanto, estão pouco dispostas a interromper. As pessoas foram habituadas a que outros se encarreguem por elas das questões políticas e da governação, exceto talvez para puxarem uma alavanca e votarem de poucos em poucos anos. Mesmo a maioria das pessoas que não votam, ainda não estão prontas a abandonar a normalidade das vidas delas, mesmo que essa normalidade se esteja a começar a desvanecer e a desfazer. Isto sublinha a razão por que muitas pessoas acolheram sinceramente a mensagem básica da Recusar o Fascismo e realmente odeiam o Regime de Trump e Pence, mas mesmo assim se recusam neste momento a romper com as normas e o quadro da política do costume.

Temos estado e continuamos a estar a trabalhar na contradição entre a relativa estabilidade das vidas da maioria das pessoas nos Estados Unidos e a profunda e intensa repugnância e angústia delas em relação às horrendas ações e ao futuro do Regime de Trump e Pence. Não conseguimos mobilizar um número suficiente de pessoas para fazer o que tem de ser feito. O enorme problema para todos aqueles que odeiam o Regime de Trump e Pence mas que, por enquanto, não estão dispostos a romper com a normalidade das vidas deles e com o quadro político em que eles concebem agir para afetar a política, é que o mundo e a vida que eles têm conhecido estão a chegar ao fim se o Regime de Trump e Pence continuar no poder.

Temos de dizer uma vez mais, que dado que Trump tem o dedo no gatilho nuclear – sem qualquer constrangimento de mais ninguém no governo ou nas forcas militares – o que está em jogo se as pessoas se mantiverem complacentes, o preço de se acomodarem ao fascismo que se tem vindo a desenvolver e de continuarem a manter a sua rotina diária e, de facto, a normalizar o que não é normal, pode muito bem ser o futuro da nossa espécie e do planeta. E, repetimos, isto não é um exagero.

As pessoas têm vindo a ser treinadas a crer que tudo o que é possível fazer é apoiar o Partido Democrata, ter esperança nele ou trabalhar com ele. Uma e outra vez, a comunicação social apresenta e reapresenta os principais assuntos em termos de Republicanos ou de Democratas, com os olhos focados nas próximas eleições, mesmo antes de as anteriores terem terminado.

Temos de dizer às pessoas: Não deem ouvidos àqueles que vos dizem que se pode lidar com este regime das formas normais – seja através de eleições, de procuradores especiais ou de uma mudança no Congresso. Temos de dizer isto, e temos de explicar porquê.

Significa isto que a situação é desesperada? Que as pessoas nunca irão agir? NÃO!

Há uma aguda contradição entre a profunda e intensa repugnância das pessoas a Trump e Pence, incluindo todas as horrendas coisas que eles têm feito, e, por outro lado, as ilusões das pessoas que se baseiam nas relativamente estáveis vidas delas, incluindo a experiência e a crença delas no funcionamento estável do governo, nas suas instituições e nos seus processos. Mesmo quando a situação pessoal das pessoas nos Estados Unidos é de facto precária, continua a pesar tanto a realidade de a vida nos Estados Unidos ser relativamente estável como a crença ilusória de que será sempre assim.

Vejam, baixemos à terra. Os estratos progressistas e historicamente mais marginalizados dos Estados Unidos esperam que os Democratas cuidem dos seus interesses. Isto também é assim, talvez seja especialmente assim, em relação àqueles que querem reformar o Partido Democrata. Há uma “fé”, que não é substanciada pela realidade, em que o Partido Democrata irá reparar o que Trump e Pence e o regime deles estão a fazer. Não o irão fazer. Eles, e os outros no poder, só agirão se e quando sentirem que estão a perder a fidelidade de enormes setores da sociedade. Só agirão quando a convulsão criada pelas pessoas os compelir a agir em relação ao que para eles é o seu supremo interesse: manter o seu sistema.

Embora continue a ser verdade que a Recusar o Fascismo ainda não é conhecida por toda a sociedade, muitas pessoas souberam do 4 de Novembro. Em todos os lugares onde fomos, as pessoas responderam esmagadoramente com entusiasmo aos slogans e ao Apelo da Recusar o Fascismo – pegando em cartazes nas manifestações, contribuindo para os anúncios nos jornais New York Times e Washington Post e de muitas outras maneiras. Mas, quando consideravam se iam arriscar ou não uma convulsão nas vidas e nas convicções delas para realmente se envolverem no que é objetivamente necessário fazer para parar a consolidação fascista, que está em marcha, do Regime de Trump e Pence, elas recuam para a ilusão de um mundo que está a chegar ao fim.

Devemos reconhecer claramente o treino e, há que dizê-lo, a doutrinação. Todos os dias, a liderança do Partido Democrata e aqueles que, como a MSNBC entre outros meios de comunicação, bem como organizações políticas e de serviços do tipo ONG, dependem elas próprias do Partido Democrata e em troca promovem a confiança nele, estão a dizer às pessoas que NÃO façam aquilo a que a Recusar o Fascismo estava e continua a apelar. Que não tomem as ruas, que não provoquem a besta dos fascistas, que não minem os esforços eleitorais deles para atraírem os eleitores indecisos, que não pensem nem ajam fora do quadro da política como de costume e, sejamos francos, que talvez comecem a questionar por que os Democratas têm conciliado com estes fascistas durante tanto tempo, ou mesmo comecem a questionar todo o sistema.

Eles estão a dizer às pessoas que lidem com isto das formas normais – que esperem que Mueller termine a sua investigação e, por favor, não façam nada que possa prejudicar as nossas hipóteses nas eleições de 2018 ou 2020. A Recusar o Fascismo tem assinalado com razão que: (1) isto pode muito bem ser demasiado tarde para impedir uma guerra catastrófica, uma devastação ambiental, o terror e a destruição das vidas de milhões de imigrantes, o fim do direito ao aborto e muitos outros horrores, incluindo mais leis draconianas que reprimem a dissensão; e (2) estes fascistas estão a trabalhar horas extra para eliminar o direito de voto, sobretudo dos negros e dos latino-americanos, juntamente com toda uma orgânica eleitoral racista de base histórica rural para controlarem as eleições. NÃO! Seria mortal se caíssemos nisto ao enfrentarmos a consolidação do fascismo. Temos de explicar que o único caminho para avançar é VOTAR COM OS NOSSOS PÉS NAS RUAS.

Em suma, precisamos de discutir por que temos de continuar e de perseverar na argumentação através do que dizemos, do que escrevemos e, mais importante, do que fazemos, para que as pessoas confrontem a necessidade que elas e toda a humanidade enfrentam com a consolidação do fascismo pelo Regime de Trump e Pence. E, nessa base, por que razão o que a Recusar o Fascismo está a organizar e a construir é o caminho para fazer a mudança que é necessária – expulsar do poder político o Regime de Trump e Pence.

Devemos discutir e entender, e devemos explicar às pessoas em todos os Estados Unidos, que a base para remover o Regime de Trump e Pence está, em última instância, nelas. A Recusar o Fascismo está preparada para se envolver totalmente nisto. Estamos preparados para liderar juntamente com outros. Há lugar para todos, para diversas organizações com muitos objetivos e entendimentos diferentes que reconheçam, ou que possam ser ganhas para reconhecerem, que só a ação das pessoas nas ruas em união e com determinação para impor a remoção do poder do Regime de Trump e Pence pode parar a consolidação de uns Estados Unidos fascistas.

Antes de concluirmos, acreditamos que esta contradição, entre a repugnância das pessoas pelo Regime de Trump e Pence e a pouca disposição delas neste momento para romperem com a relativa “normalidade” das vidas delas, é o principal fator em que não conseguimos abrir brechas para sermos bem-sucedidos com o 4 de Novembro. Houve outros fatores que também contribuíram, como o de precisarmos de obter uma suficiente massa crítica de pessoas e organizações para que a audácia do nosso plano e missão fosse sentido como viável pelas pessoas. As pessoas disseram-nos que tinham tido medo devido a todos os rumores do que os fascistas poderiam fazer. Isto são questões reais que precisam de ser tratadas, mas elas existem no problema maior de que temos vindo a falar. Porque há muitos momentos na história em que as pessoas superam o medo e desafiam os obstáculos quando reconhecem a necessidade de agir de maneiras extraordinárias.

Devemos discutir e começar este balanço nesta reunião. É um balanço e um processo que irão continuar. Ao mesmo tempo, precisamos de avançar. A nossa análise do Regime de Trump e Pence é correta e é confirmada diariamente. A nossa missão e objetivo de expulsar o regime do poder pela ação não violenta de massas de milhões de pessoas é o que é necessário que aconteça.

Com este fim, o Gabinete Nacional está a propor o seguinte plano para as próximas seis semanas, aproximadamente até ao fim de janeiro.

Este plano tem três elementos.

#1: Um elemento chave do próximo período é a ampla divulgação, a investigação ativa com muitos diferentes tipos de pessoas e organizações; a luta ideológica sobre a necessidade que a humanidade enfrenta com o Regime de Trump e Pence e qual é o caminho para avançar; e polémicas nas redes sociais e no nosso sítio internet que comparem e contrastem diferentes análises e soluções. Durante o próximo período, temos de estar a lutar e a aprender ativamente – fazendo o balanço do primeiro ano do Regime de Trump e Pence e da resistência e luta a que apelámos. Não devemos fazer isto apenas entre nós, mas juntamente com as pessoas de uma maneira muito alargada. Isto deve ser um período de ampla divulgação e luta ideológica e de aprendizagem (relacionadas entre si). E, muito importante, através deste processo, precisamos de construir mais e fazer crescer a Recusar o Fascismo e forjar uma unidade de princípios com outras organizações e comunidades que se opõem a este regime.

#2. A Recusar o Fascismo precisa de continuar a liderar a luta. Em particular, precisamos de iniciar ações que denunciem claramente o regime e os crimes dele e por que tem de se ir embora. Além disso, precisamos de agir de maneiras que exponham claramente por que a liderança Democrata não é uma resposta. Aqui, devemos olhar para a maneira como os jovens do DACA foram até ao gabinete de Nancy Pelosi e denunciaram a maneira como ela estava a traficar as famílias e as vidas das comunidades deles pelo estatuto deles e que eles não estavam dispostos a aceitar isto. Nessas ações, devemos aprender com as ações da ACT-UP no início dos anos 1990. E a Recusar o Fascismo deve participar e trabalhar em coligações que sejam consistentes com a nossa missão em protestos no aniversário da tomada de posse de Trump.

Também precisamos de envolver muitas pessoas novas na divulgação da mensagem da Recusar o Fascismo e na recolha de fundos para esta grande causa.

Depois de discutirmos o que aqui apresentei, ___________ irá apresentar uma perspetiva de toda esta questão.

#3: O Gabinete Nacional encoraja as secções locais e as pessoas que estão a começar a conhecer a Recusar o Fascismo a ver e a discutir o filme do Discurso e das Perguntas e Respostas de Bob Avakian, O Regime de Trump e Pence Tem De Se Ir Embora! Em Nome da Humanidade, RECUSAMO-NOS a Aceitar uns Estados Unidos Fascistas, Um Mundo Melhor É Possível.

Este Discurso e as Perguntas e Respostas tratam de muitas das questões que as pessoas enfrentam e colocam.

Portanto, antes de abrir a discussão, deixem-me concluir com o que temos dito ao longo de mais de um ano, e continua a ser tão verdadeiro como no dia em que foi inicialmente escrito:

“Que não se diga que não movemos o céu e a terra para expulsar este regime. Este deve ser um momento na história em que milhões de pessoas se erguem juntas com convicção e coragem, superando o medo e a incerteza, para resistirem e dizerem NÃO! Não só por nós, mas em nome da humanidade.”

Este pesadelo tem de acabar: O Regime de Trump e Pence tem de se ir embora!

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